Gestão Ambiental

A Gestão Ambiental propõe ações preventivas como garantia de segurança em relação aos riscos que algumas atividades possam causar à saúde dos usuários e ao ambiente interno e externo do hospital.

Objetiva a conquista da qualidade ambiental, controlando todos os processos de suas atividades, a fim de construir uma cadeia segura e ambientalmente correta, que atenda à legislação local, e que esteja dentro do comprometimento de sua missão.

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Em 2012, o Hospital recebeu o importante prêmio concedido pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo: o “Amigo do Meio Ambiente”, pelo trabalho realizado com o tratamento de efluentes e descarte de esgotos no Rio Tietê.

Reconhecimento Rede Global – Hospitais Verdes e Saudáveis:

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O Hospital Municipal Vereador José Storopolli possui o PGRSS, que é baseado nos princípios de não geração e minimização de resíduos, que apontam e descrevem as ações relativas ao manuseio, armazenamento e disposição final, reduzindo os riscos ao meio ambiente, em conformidade com a legislação vigente.

O PGRSS contempla os aspectos referentes à minimização na geração de resíduos, como:

– Segregação,

– Armazenamento,

– Acondicionamento,

– Transporte temporário,

– Identificação,

– Tratamento interno e externo,

– Coleta,

– Disposição final . 

O Mercúrio é um metal líquido, prateado, extremamente tóxico a nosso organismo. Quando derramado, forma gotinhas e evapora-se sem que percebamos o vapor no ar – que é respirado. No organismo, pode causar danos irreversíveis, sobretudo aos rins e ao sistema nervoso central(cérebro e cerebelo), provocando irritabilidade, tremores, alteração da visão, audição e problemas de memória.

O HMVJS substituiu todos os aparelhos que utilizam mercúrio como termômetros e esfignomanômetros (medidor de pressão), por aparelhos digitais e aneróides.

Outra ação importante é o descarte das lâmpadas utilizadas no hospital, que contêm mercúrio. É realizado por uma empresa especializada, responsável por fazer a descontaminação por meio de um processo que separa todos os componentes e armazena com segurança, sobretudo o mercúrio.

Geramos este tipo de resíduo a partir do serviço de radiologia no qual possui grande potencial em contaminar os meios aquáticos e solo se depositados ou descartados de maneira inadequada.

Diante desse cenário enviamos a empresa terceirizada especializada em descontaminação e reciclagem os resíduos gerados nesta unidade.

Não possuímos quimioterápicos.

A revelação de radiografias é um processo químico que merece atenção especial. Um dos elementos responsáveis, para que o processo de revelação ocorra é a prata presente na película que, mesmo após a revelação, permanece em sua superfície.

O descarte adequado dessas películas garante que esse material retorne ao ciclo produtivo e não seja descartado de qualquer forma ou que fique confinado em um aterro sanitário.

Na empresa de reciclagem, após a lavagem das películas e retirada da prata, o material passa por um processo de secagem, e é transformado em diferentes tipos de material de escritório.

O projeto de coleta de películas de raios-X tem o objetivo de dar destinação adequada ao resíduo químico “Prata”, além disso, tem função educativa junto à Sociedade.

Despejar óleo de cozinha pelo ralo da pia é uma grande agressão ao meio ambiente. Por ser mais denso, o óleo concentra-se na superfície da água, impedindo sua oxigenação. A consequência é a degradação da biodiversidade dos rios que recebem os esgotos.

Depositar recipientes com o líquido dentro de lixeiras também é outro equívoco, já que, caso ocorra vazamento, o óleo entrará em contato com o solo e este será impermeabilizado, prejudicando a absorção da água e contribuindo para as enchentes.

Por isso, a forma mais correta e sustentável de fazer seu descarte é levando-o a postos de coleta que realizam a reciclagem de óleo.

O Hospital Municipal Vereador José Storopolli encaminha o óleo para empresa que o transforma em combustível biodegradável e produtos de limpeza e higiene pessoal.

Dentre outras ações, o Hospital Municipal Vereador José Storopolli realiza periodicamente campanhas internas para conscientização dos colaboradores.

Trabalha com metas de redução de consumo de água e energia e busca ações para a redução por meio de rotinas de inspeção.

Em 2011 o Hospital, em parceria decorrente da Secretaria Municipal de Saúde e a SABESP implementou o Programa de Uso Racional da Água – PURA, que é programa de combate ao desperdício.

Ações do programada são baseadas em:

– Levantamento do perfil de consumo do cliente e avaliação do potencial de redução;

– Diagnóstico preliminar das instalações hidráulicas;

– Caracterização de hábitos e vícios de desperdício;

– Elaboração de cadastro de rede de água e rede de incêncio;

– Pesquisa/correção de vazamentos em rede de água, reservatórios e instalação hidráulica predial;

– Estudo de alternativas para substituição de equipamentos hidráulicos convencionais por equipamentos economizadores de água;

– Estudo de alternativas para reaproveitamento de água de processo e utilização de água de reúso;

– Gestão do consumo após a intervenção.

É o sistema de recolhimento de materiais recicláveis.

Reciclagem:

É o reaproveitamento dos materiais como matéria-prima para um novo produto.

Garrafas em geral, potes, jarros, vidros de conserva, de produtos de limpeza, garrafões, utensílios domésticos ( copos, travessas), etc.

Latinhas de cerveja, refrigerante, enlatados, arames, pregos, parafusos, fios, objetos de cobre, alumínio, chumbo, bronze, ferro, etc.

Jornais, listas telefônicas, folhetos, cadernos, revistas, caixas de papelão, sacos de papel, embalagens de leite, iorgute, sucos, etc.

Garrafas e embalagens plásticas, tubos, canos, potes de cremes e xampu, baldes, bacias, brinquedos, sacos, sacolas etc.

– Papéis não recicláveis: adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis e guardanapos engordurados, papéis metalizados, parafinados ou plastificados.

– Metais não recicláveis: clipes, grampos, esponjas de aço, latas de tintas, latas de combustível e pilhas.

– Plásticos não recicláveis: cabos de panela, tomadas, isopor, adesivos, espuma, teclados de computador, acrílicos.

– Vidros não recicláveis: espelhos, cristal, ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças, lâmpadas, vidros temperados planos.

– Conservação do meio ambiente;

– Economia de matéria -prima;

– Economia com mão de obra;

– Preservação da natureza;

– Geração de empregos, tanto a população não-qualificada como ao setor industrial; e

– Diminuição de gastos: na limpeza urbana, no tratamento de doenças, no controle da poluição, na construção de aterros sanitários, na remediação de áreas degradadas, com a energia elétrica (necessária para gerar produtos a partir de matéria -prima bruta), entre outros;

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Preocupado com a conscientização para preservação do meio ambiente, o Hospital Municipal Vereador José Storopolli realizou na semana de 03 a 07 de junho de 2012 a 1ª Semana do Meio Ambiente em comemoração ao Dia do Meio Ambiente (05 de junho).

A equipe multiprofissional composta pelo Serviço Social, Brinquedista e Técnico Ambiental interagiu com as crianças internadas na Enfermaria de Pediatria para educação e conscientização do uso racional dos recursos naturais, essenciais para a sobrevivência.

Durante a semana, as crianças realizaram trabalhos pedagógicos sobre o meio ambiente e atividades como o plantio de mudas no jardim da Enfermaria e a confecção de sacolas de tecido que levaram com seus pertences em na alta hospitalar.